Critérios sugeridos para a aprovação de serviços
Estes são apenas critérios sugeridos pelo time de suporte técnico da Zinz. Conforme especificado em termo de uso, o cliente é responsável pela aprovação dos serviços. Não hesite em entrar em contato!
Índice
1 - Instalação de esquadrias
NBR 10821-1 a -5: Esquadrias para edificações
1.1 Critérios de aprovação
- A alvenaria deve estar concluída e fixada com folga para a colocação dos contra-marcos (estrutura que conecta a parede à janela ou porta em si).
- Os fios de prumo de fachada, bem como as taliscas dos revestimentos das paredes devem estar posicionados, indicando a espessura dos revestimentos em cada cômodo. Junto aos vãos das janelas, devem estar indicados os pontos de nível em relação ao piso acabado.
Ao Fixar dois sarrafos de madeira no vão, pela face externa do contramarco, utilizando cunhas de madeira.
- Furar a verga/contra verga e laterais dos vãos nos locais de instalação das grapas. Fixar barras de aço com diâmetro de 6,3 mm nos locais dos furos recém executados, aplicando forte pressão com martelo. Amarrar o contramarco aos sarrafos, utilizando arame.
- Ajustar o contramarco a partir das taliscas do emboço, respeitando o alinhamento definido em projeto e considerando uma folga mínima para a execução do acabamento final do revestimento.
1.2 Conferir o alinhamento com régua de alumínio
- Após o alinhamento do contramarco, fazer o ajuste de nível horizontal e vertical, utilizando a referência marcada junto ao vão. Em seguida fazer o ajuste lateral, deslocando o contramarco até obter o seu alinhamento com o fio de prumo de fachada. Fazer a conferência com esquadro metálico.
- Fixar o conjunto no vão, apertando arames contra os sarrafos.
- Chumbar as grapas, molhando a superfície e aplicando argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
- Transcorridas pelo menos 24 horas de cura, retirar os elementos auxiliares de fixação e completar o chumbamento preenchendo a totalidade dos espaços restantes com a mesma argamassa. Em seguida retirar os excessos de argamassa e dar o acabamento final desejado com uma desempenadeira de madeira.
1.3 No dia seguinte ao preenchimento dos vãos
- Podem ser retirados todos os perfis de alumínio para reforço. As soleiras de contramarco de portas-balcão devem ser protegidas após seu chumbamento, utilizando-se, por exemplo, cantoneiras de madeira.
2 - Instalação de revestimentos cerâmicos
NBR 9817 e NBR 13753: Execução de piso com revestimento cerâmico revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante.
2.1 Critérios de aprovação
- A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota especificada no projeto.
- Os pisos projetados em nível (sem inclinação ou caimento) não devem apresentar desníveis superiores a L/1000 nem maiores que 5 mm, sendo L o comprimento total considerado.
- O caimento real do piso acabado não deve diferir em mais de 0,1 % em relação ao caimento especificado no projeto.
- Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas, a saber:
- Irregularidades graduais: menores que 3 mm em relação a uma régua de 2 m;
- Irregularidades abruptas: menores que 1 mm em relação a uma régua de 20 cm.
- Essas exigências são válidas tanto para as irregularidades presentes no corpo dos painéis quanto para os desníveis existentes entre dois painéis adjacentes.
- Para áreas molhadas, recomenda-se utilização de impermeabilizante antes da instalação e colagem das peças cerâmicas.
2.2 Rodapés
- Em ambientes fechados, recomenda-se a colocação de rodapés.
- Recomenda-se altura mínima de 7 cm em todo contorno do piso acabado e nivelado, superposto ao (por cima do) piso e à junta de dessolidarização.
- O mesmo deve ser colado ou pregado a fim de fixa-lo na superfície que se encontra, geralmente a parede.
2.3 Argamassa
- A argamassa utilizada para instalação de revestimentos deve ser do tipo colante. (AC-I, AC-II ou AC-III, dependendo do local e utilização)
- Não é necessário umedecer a superfície do contrapiso para aplicação da argamassa, todavia em locais sujeitos a insolação e/ou ventilação a base deve ser pré-umedecida, porém sem satura-la.
2.4 Rejuntamento
- O rejuntamento das placas deve ser iniciado no mínimo após três dias de seu assentamento, devido ao tempo de secagem das mesmas.
- As juntas entre as placas devem estar isentas de sujeiras, resíduos e poeira, garantindo, assim, perfeita penetração e aderência do rejunte.
- Umedecer as juntas entre placas com utilização de broxa, de modo a remover o pó e garantir uma boa hidratação e aderência do rejunte.
- O material de rejuntamento deve ser aplicado em excesso, com auxílio de uma desempenadeira ou rodo de borracha, preenchendo totalmente as juntas.
- Deixar a argamassa de rejuntamento secar por 15 a 30 min antes de realizar a finalização de limpeza com: pano, estopa ou esponja para rejuntamento, limpa e seca.
3 - Instalação de equipamentos hidráulicos
NBR 15491: Caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de
ensaio
3.1 Critérios de aprovação
- Teste de estanqueidade: O objetivo desse ensaio é verificar se o produto apresenta algum vazamento durante sua utilização. O ensaio é realizado com o produto instalado conforme as instruções do fabricante, nas condições hidráulicas máximas e mínimas de utilização do produto, ou seja, 80% da menor pressão estática de instalação (baixa pressão) e 2 (duas) vezes a maior pressão estática de instalação (alta pressão).
- Teste de volume útil: O objetivo desse ensaio é medir a vazão média da descarga principal, avaliando se o fluxo de água que chega à bacia sanitária é suficiente para promover a remoção de dejetos da bacia sanitária e do ramal de esgoto.
- Teste de vazão de regime: O objetivo desse ensaio é determinar se o volume de água descarregado pela válvula de descarga, no período de tempo entre 1 e 5 segundos, é adequado para promover a remoção dos dejetos da bacia sanitária e do ramal de esgoto, numa pressão dinâmica de 12 kPa.
4 - Instalação de ponto de esgoto
NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário
4.1 Critérios de aprovação
- Verificação da adequabilidade do detalhamento da documentação e dos elementos gráficos, tendo em vista as exigências de facilidade de manutenção do sistema
- Realização dos ensaios de recebimento
4.2 Condições exigíveis
- Todo o sistema de esgoto sanitário, incluindo o sistema de ventilação, seja novo ou existente, que tenha sofrido modificações ou acréscimos, deve ser inspecionado e ensaiado antes de entrar em funcionamento.
- Após concluída a execução, e antes dos ensaios, deve ser verificado se o sistema se encontra adequadamente fixado e se existe algum material estranho no seu interior.
- Depois de feita a inspeção final e antes da colocação de qualquer aparelho sanitário, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar, não devendo apresentar nenhum vazamento.
- Após a colocação dos aparelhos sanitários, o sistema deve ser submetido a ensaio final de fumaça.
4.3 Ensaios
Ensaio com água
- No ensaio com água, toda a abertura deve ser convenientemente tamponada, exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o nível de transbordamento da mesma e mantida por um período de 15 min, observando-se se a carga hidrostática não ultrapassa 60 kPa8).
Ensaio com ar
- No ensaio com ar, toda entrada ou saída da tubulação deve ser convenientemente tamponada à exceção daquela pela qual o ar será introduzido. O ar deve ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 kPa, a qual deve ser mantida pelo período de 15 min sem a introdução de ar adicional.
Ensaio final com fumaça
- Para a realização do ensaio final com fumaça, todos os fechos hídricos dos aparelhos sanitários devem ser completamente preenchidos com água, devendo as demais aberturas ser convenientemente tamponadas, com exceção das aberturas dos ventiladores primários e da abertura pela qual a fumaça será introduzida.
- A fumaça deve ser introduzida no sistema através da abertura previamente preparada; quando for notada a saída de fumaça pelos ventiladores primários, a abertura respectiva de cada ventilador deve ser convenientemente tamponada. A fumaça deve ser continuamente introduzida, até que se atinja uma pressão de 0,25 kPa. Esta pressão deve se manter pelo período de 15 min sem que seja introduzida fumaça adicional.
5 - Pintura de parede ou teto
NBR 15303, NBR 15304, NBR 11702, NBR 15304, NBR 15312, NBR 14940, NBR 14944, NBR
14945, NBR 14946 e NBR 15078: Tintas para construção civil
5.1 Critérios de aprovação
- Toda as superfícies pintadas deverão apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto a cor, textura, tonalidade e brilho (fosco, semi-fosco e brilhante), sem escorrimento e com boa cobertura.
- O reboco não poderá conter umidade interna, proveniente de má cura, tubulações furadas, infiltrações por superfícies adjacentes não protegidas ou por mal alisamento do mesmo.
6 - Jogo de calhas e rufos
NBR 10844: Instalações prediais de águas pluviais
6.1 Critérios de aprovação
-As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que possível, ser fixadas centralmente sob a extremidade da cobertura e o mais próximo desta.
-A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
- As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da cobertura.
-Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades, a vazão de projeto para o dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda deve ser aquela correspondente à maior das áreas de contribuição.
-Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha, extravasores podem ser previstos como medida adicional de segurança. Nestes casos, eles devem descarregar em locais adequados.
- Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4m de uma mudança de direção, a Vazão de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes da Tabela 1.
7 - Lajes e estruturas em concreto
NBR 6118: Projeto de estruturas em concreto
7.1 Critérios de aprovação
Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:
- 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;
- 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;
- 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
- 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
- 15 cm para lajes com proteção apoiadas em vigas, L/42 para lajes de piso L/50 biapoiadas e para lajes de piso contínuas;
- 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo.
7.2 Análise ou projeto estrutural
Deve ser realizada para determinar verificações, estados de condições, limites e esforços internos. Esta deverá ser sempre realizada por um profissional qualificado e devidamente registrado no concelho, geralmente realizado pelo profissional que realiza a ART da obra.
- Está analise deve ser feita com um modelo estrutural realista,
- O projeto estrutural deve respeitar, as condições de equilíbrio, compatibilidade, carregamento monotônico, compreender os elementos estruturais e lineares, pilares, vigas, tirantes, arcos e todos os elementos de superfície estrutural.
8 - Demolição de alvenaria
NBR 5682: Contratação, execução e supervisão de demolições.
8.1 Critérios de aprovação
- Da plataforma de proteção para edifícios de 4 ou mais pavimentos ou quando necessário, sendo está com 1,5m de largura mínima e 0.9m de altura com inclinação de 45 graus fixados nas paredes externas, sendo este realizado em tábuas ou tela metálica.
- Antes de ser iniciado qualquer trabalho de demolição, deve ser realizado um levantamento detalhado da edificação e estrutura a ser demolida. Verificando em tetos se ocorrera algum tipo de esforço desequilibrado, nesse estudo também deverá ser levantada a necessidade de remoção de drenagens, tubulações elétricas e/ou de telecomunicações, hidráulicas ou de gás.
- Tipos de demolição recomendados:
- Os desenhos e plantas de edificações (estrutural) deve ser examinado, e em caso de dúvida a respeito de algum material existente deverá ser realizada investigação com equipamentos especiais a respeito dos materiais existentes.
- Em caso de demolições de materiais estruturais, um profissional capacitado deve emitir um termo de responsabilidades a licença para a demolição da mesma.
9 - Alvenaria sem função estrutural (blocos e tijolos cerâmicos)
NBR 8545: Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
9.1 Critérios de aprovação
Existem dois tipos de fiada para paredes em tijolos, sendo estas;
- Juntas de amarração: Assentamento dos componentes com juntas verticais descontínuas.
- Juntas a prumo (alinhada): Assentamento dos componentes com juntas verticais contínuas.
- A ligação com pilares de concreto pode ser efetuada com emprego de barras de aço de diâmetro de 5 a 10mm. Recomenda-se uso chapisco a face da estrutura que fica em contato com a alvenaria.
- Recomenta-se não deixar panos soltos de alvenaria durante longos períodos.
- Recomenda-se molhar os componentes cerâmicos antes de seu emprego.
- No caso de blocos de vedação os mesmos não devem ser utilizados com furos na vertical e no sentido transversal do plano da parede.
- Deve-se utilizar o prumo ou régua de pedreiro para o alinhamento da alvenaria, a fim de garantir que a parede esteja reta e alinhada.
9.2 Para vergas e contravergas
- Devem exceder a largura do vão pelo menos 20cm de cada lado e ter altura mínima de 10cm.
- Quando os vãos forem relativamente próximos da mesma altura, recomenda-se uma única verga.
9.3 Argamassa de assentamento
- Deve ser plástica e ter consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no alinhamento.
- Deve-se preparar a quantidade suficiente para a utilização a fim de evitar a perda de plasticidade e consistência.
- Em caso de transporte em longa distancias, pode-se misturar os compostos secos e somente adicionar água in loco.
- O traço deve ser escolhido em função das características dos materiais disponíveis.
- Para paredes externas não revestidas e/ou com contato com umidade devem utilizar-se de argamassa impermeável e insolúvel em água.
9.4 Condições específicas
- As juntas de assentamento em argamassa devem possuir mais que 10 e não devem possuir espaços vazios.
- Caso as vergas e contravergas possuam mais que 2,4m as mesmas devem ser calculadas como vigas
- Parapeitos e paredes baixas, devem ser respaldadas com cinta de concreto armado com altura mínima de 10cm.
- Os níveis devem ser verificados periodicamente durante o levantamento da alvenaria, comprovando-se o alinhamento da mesma.
10 - Gesso acartonado (drywall)
NBR 15217 e NBR 14715: Perfilados de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso
para drywall
10.1 Critérios de aprovação
Os critérios para recebimento das paredes prontas para receber os acabamentos são os seguintes:
- Desvio do prumo menor ou igual a h/600, onde h é a altura da parede
- Irregularidade geral inferior a 5 mm em relação a uma régua com 2,00 m de comprimento
- Irregularidade localizada inferior a 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento
10.2 Recebimento dos serviços
- Generalidades: As características, aspecto, irregularidades, desvio de primo e esquadro deve, ser beridicas dos quando do recebimento das paredes de gesso para drywall
- Aspecto: A superfície final das paredes não deve estar contaminada por pó, nem deve possuir deformações
- Irregularidades: Estas irregularidades devem ser verificadas segundo dois critérios, o da irregularidade localizada e o da irregularidade geral, conforme 6.7
- Estas irregularidades devem ser verificadas segundo dois critérios, o da irregularidade localizada e o da irregularidade geral.
11 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão
11.1 Critérios de aprovação
Tipos de linhas elétricas
- Linha (elétrica) de sinal: Linha em que trafegam sinais eletrônicos, sejam eles de telecomunicações, de intercâmbio de dados, de controle, de automação, etc.
- Linha externa: Linha que entra ou sai de uma edificação, seja a linha de energia, de sinal, uma tubulação de água, de gás ou de qualquer outra utilidade.
- Ponto de entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora.
- Ponto de utilização: Ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento de utilização.
- Ponto de tomada: Ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente.
11.2 Princípios fundamentais
- Proteção contra choques elétricos: As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão.
- Proteção contra efeitos térmicos: A instalação elétrica deve ser concebida e construída de maneira a excluir qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis, devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as pessoas e os animais.
- Proteção contra sobrecorrentes: As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas excessivas resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possam ser submetidos.
- Circulação de correntes de falta: Condutores que não os condutores vivos e outras partes destinadas a escoar correntes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir temperaturas excessivas.
- Seccionamento: A alimentação da instalação elétrica, de seus circuitos e de seus equipamentos deve poder ser seccionada para fins de manutenção, verificação, localização de defeitos e reparos.
- Independência da instalação elétrica: A instalação elétrica deve ser concebida e construída livre de qualquer influência mútua prejudicial entre instalações elétricas e não elétricas.
- Acessibilidade dos componentes: Os componentes da instalação elétrica devem ser dispostos de modo a permitir espaço suficiente tanto para a instalação inicial quanto para a substituição posterior de partes, bem como acessibilidade para fins de operação, verificação, manutenção e reparos.
- Seleção dos componentes: Os componentes da instalação elétrica devem ser conforme as normas técnicas aplicáveis e possuir características compatíveis com as condições elétricas, operacionais e ambientais a que forem submetidos. Se o componente selecionado não reunir, originalmente, essas características, devem ser providas medidas compensatórias, capazes de compatibilizá-las com as exigências da aplicação.
- Prevenção de efeitos danosos ou indesejados: Na seleção dos componentes, devem ser levados em consideração os efeitos danosos ou indesejados que o componente possa apresentar, em serviço normal (incluindo operações de manobra), sobre outros componentes ou na rede de alimentação. Entre as características e fenômenos suscetíveis de gerar perturbações ou comprometer o desempenho satisfatório da instalação podem ser citados: o fator de potência; as correntes iniciais ou de energização; o desequilíbrio de fases; as harmônicas.
- Verificação da instalação: As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar que elas foram executadas de acordo com esta Norma.
11.3 Previsão de cargas
- A carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência;
- Nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência de saída), e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência.
11.4 Iluminação
- Para os aparelhos fixos de iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada deve incluir a potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares.
11.5 Pontos de tomada:
- Em locais de habitação, os pontos de tomada devem ser determinados e dimensionados
- Em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. Aos circuitos terminais respectivos deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA;
- Quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, a potência atribuída ao ponto de tomada deve seguir um dos dois seguintes critérios: potência ou soma das potências dos equipamentos mais potentes que o ponto pode vir a alimentar, ou potência calculada com base na corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo;
- Os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do equipamento a ser alimentado;
- Os pontos de tomada destinados a alimentar mais de um equipamento devem ser providos com a quantidade adequada de tomadas.
11.6 Esquema de condutores vivos
Partes vivas do circuito separado não devem ser conectadas, em nenhum ponto, a um outro circuito, à terra ou a um condutor de proteção.
São considerados os seguintes esquemas de condutores vivos:
Corrente alternada
- Monofásico a dois condutores
- Monofásico a três condutores
- Bifásico a três condutores
- Trifásico a três condutores
- Trifásico a quatro condutores
Corrente contínua
- Dois condutores
- Três condutores
11.7 Compatibilidade
- Todos os componentes da instalação elétrica devem atender às exigências de compatibilidade eletromagnética e ser conforme o que as normas aplicáveis prescrevem, neste particular. Isso não dispensa, porém, a observância de medidas destinadas a reduzir os efeitos das sobretensões induzidas e das perturbações eletromagnéticas em geral.
11.8 Manutenção
- Devem-se estimar a frequência e a qualidade da manutenção com que a instalação pode contar, ao longo de sua vida útil.
Todos os dados contidos nesta página se destinam a dar sugestões que ajudam o cliente Zinz a avaliar serviços. A Zinz não se responsabiliza por eventuais interpretações equivocadas. Sempre busque ajuda profissional para acompanhamento técnico e se baseie nas normas vigentes.